注意:安哥拉跨省旅行新冠检测新规
参考消息原文:
A medida tomada pela Comissão Provincial de Prevenção e Combate à Covid é justificada pelas autoridades locais devido ao facto da Huíla estar "cercada" por províncias com casos positivos, com excepção do Namibe.
A informação foi prestada hoje, quinta-feira, à Angop, pelo comandante provincial da Polícia Nacional, comissário Divaldo Martins, que integra a referida comissão, frisando que o objectivo é minimizar o risco de propagação do vírus da covid-19.
“Doravante será exigido a apresentação do resultado negativo do teste aos cidadãos que pretendam entrar na província da Huíla, caso não o tenham serão obrigados a testar nos postos de controlo limítrofes, para entrar na Huila”, avisou o oficial superior da Polícia Nacional.
Precisou que independentemente da sua zona de proveniência, aplicar-se-á o procedimento que até ao momento era exigido apenas aos que viessem de Luanda ou Cazengo (Cuanza Norte), ou os que apresentassem temperatura acima dos 38 graus.
A Huíla encontra-se “encravada” entre as províncias do Namibe, Benguela, Huambo, Cunene e Cuando Cubango, sendo o principal ponto de passagem na ligação entre o cetro e sul do país, com o registo de entrada diária de 400 viaturas.
O empresário recebeu logo a seguir novo contacto, exigindo mais dinheiro, alegando um engano.
Senhor "Carlos tá a haver uma complicação devido do valor (sic). Foi um erro nosso, o valor não está a ser compatível, o valor a pagar é de AOA 178.888,00 (257 euros). Seja breve”, lê-se nas mensagens que recebeu.
Foi aí que dispararam os alarmes. “Aí desconfiei e fui procurar a loja física da TAP”, disse.
A TAP mantém as suas duas lojas física em Luanda (na cidade e no aeroporto) fechadas, mas Carlos A. deparou-se na porta com um aviso, datado de 19 de fevereiro, informando que TAP “não se responsabiliza por transações para pagamento de serviços TAP que sejam feitos por terceiros” e disponibilizando para contacto o email tapluanda@tap.pt e os telefones +244 923 167 300/1/2/9/18.
“Caí nesta armadilha”, desabafou o empresário, que já apresentou queixa na polícia.
“Na pressa e na ansiedade, num momento em que o país se encontra com fronteiras e aeroportos fechados, sem ter com quem conversar e tirar dúvidas”, o “desespero” falou mais forte e Carlos A. acabou por ser burlado.
O empresário lamenta nunca ter conseguido falar com a TAP: “na página da TAP oficial há um post em que admitem a dificuldade no atendimento, dizem que demoram a atender, mas a verdade é que eu não consegui nem ser atendido”.
Carlos A. adiantou ainda que os burlões já voltaram a contactá-lo, usando três números diferentes de telemóvel, na tentativa de extorquir mais dinheiro.
A Lusa contactou um dos números disponibilizados pela página com a suposta intenção de adquirir uma passagem de ida e volta Luanda-Lisboa-Luanda.
Do outro lado, um pretenso funcionário do balcão da TAP em Luanda indicou ter cinco passagens disponíveis para um voo Luanda-Lisboa no dia 20 de agosto e que poderia garantir o regresso à capital angolana a 17 de setembro.
A pessoa, que se identificou como Camilo Mujingo, pediu uma fotografia do passaporte, para enviar as coordenadas bancárias devendo o pagamento ser feito em 45 minutos, sendo o bilhete emitido de seguida.
Segundo informou, a passagem de ida custaria 269.999 kwanzas (389 euros) e um bilhete de ida e volta 423.444 kwanzas (610 euros), “preços promocionais”.
Contactada pela Lusa, a TAP informou que sempre que deteta este tipo de fraudes denuncia as respetivas páginas ao Facebook, o que já foi feito no caso em questão.
“Adicionalmente a TAP apresentou ainda queixa às autoridades angolanas”, informou fonte da transportadora aérea, salientando que os contactos “no referido post fraudulento” não são da TAP.
A TAP reforçou ainda o alerta aos seus passageiros para não que não partilhem quaisquer dados pessoais com perfis ou páginas que não as oficiais da empresa.