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罗安达港将"卖身"迪拜土豪20年

罗安达在线 罗安达在线 2022-01-13
©安哥拉日报  罗安达港
安哥拉那些事儿。
根据安哥拉日报披露,当局已经完成罗安达港私有化---特许经营权招标,阿联酋知名跨国公司,迪拜环球港务集团(DP World)中标。
罗安达港完成私有化--特许经营权
在2019年12月启动的一项公开招标结束后,罗安达港多用途码头(TMU)于本周三被正式移交给阿联酋知名跨国公司,迪拜环球港务集团-DP World Limited,为期20年。
据悉,此次特许经营权招标内容有,截至2020年,迪拜环球港务集团当期付款超过4亿美元。
同时,在20年的特许权期内,执行一项价值超过1.9亿美元的投资计划,其中70%以上将由罗安达港(公司)支付。
投资计划包括按照规划重建罗安达港多用途码头(TMU)的基础设施,以及建设新厂房等土木工程,并保留原有港口工人的工作岗位。
另外,港口将采购安新的设备,这将使TMU的业务能够过渡到以RTG起重机为基础的业务;以及建立一个外部物流平台,以实现每年70万标箱的目标吞吐量,并得到现代港口管理系统的支持。
罗安达港多用途码头(TMU)同时处理一般货物/散货和集装箱,码头长610米、深12.5米,面积181,070平方米,年货物吞吐量260万吨。
迪拜环球港务公司-DP World Group是一家迪拜港口运营商,其中集装箱处理是核心业务。致力于为用户提供从海运和内陆码头、海运服务、物流和配套服务到技术驱动贸易的整体解决方案。
DP World在全球各地投资并购业务
2020年12月,迪拜环球港务(世界港口)公司(DP World)已与塞内加尔的政府达成协议,将在恩达亚内开发一个新的深水港,其中将包括一个新的集装箱码头,用于处理世界上最大的集装箱船。
总投资将超过11亿美元,将成为非洲迄今为止最大的码头

2020年8月19日,迪拜环球港务集团(DP World)宣布,旗下支线运营商Unifeeder将收购航运与物流企业Transworld Group旗下三家企业分别是Transworld Feeders FZCO,Avana Logistek Limited(包括子公司Avana Global FZCO)和Transworld Feeders Pvt. Ltd.。
DP World集团董事长兼首席执行官Sultan Ahmed Bin Sulayem表示:
“通过收购上述企业,我们有能力在亚洲、印度次大陆、中东和东非之间提供更加出色的服务连通性,强大而全面的网络覆盖可以提高效率,从而使供应链中所有客户受益。”
2019年年末,DP World又通过Unifeeder,收购了新加坡支线船东Feedertech77%的股份。Feedertech拥有7艘船舶,提供亚洲、中东、非洲和印度次大陆地区的50个港口的挂靠,年运输量超过60万标箱,年收入接近2亿美元。
2018年8月,DP World宣布以6.6亿欧元的价格,收购丹麦支线集装箱运输公司Unifeeder。Unifeeder成立于1977年,拥有连接全球100多个港口的支线网络,业务重点包括欧洲、北非和黑海等地区。
Sultan Ahmed Bin Sulayem曾明确表示:“由于客户的合并,以及竞争对手进行垂直整合,全球港航物流业正经历重大转变。DP World必须有效应对这种变化,为未来发展进行投资。” 
正因如此,DP World在收购 市场中十分活跃,不断寻找合适的收购目标。
参考消息来(上滑)

Multinacional obtém concessão de terminal do Porto de Luanda
O Terminal Multiusos (TMU) do Porto de Luanda foi, quarta-feira, cedido por 20 anos à multinacional DP World Limited, no final de um concurso público lançado em Dezembro de 2019, com o Ministério dos Transportes a considerar que a proposta da empresa é a que melhor serve o interesse público.
Um comunicado de imprensa, em que o desfecho do concurso é anunciado, declara que a proposta da DP World Ltd apresenta como vantagem, sobre as demais concorrentes, pagamentos que ao longo do período de concessão vão representar um valor superior a mil milhões de dólares, dos quais 150 milhões na data de assinatura do contrato.
Outras características da proposta é um valor actual de pagamentos à concedente superior a 400 milhões de dólares com referência do ano de 2020 e a execução de um plano de investimentos num valor acima de 190 milhões de dólares a realizar ao longo dos 20 anos de concessão, dos quais mais de 70 por cento serão efectuados com recurso à incorporação nacional.
O documento refere que o plano de investimento prevê a reabilitação da infra-estrutura física do cais do TMU, a realização de obras civis necessárias para implementar um novo plano de planta, sendo ainda uma vantagem a manutenção de postos de trabalho do pessoal afecto ao terminal.
No relatório final, a comissão de avaliação inclui também entre as vantagens a proposta de reabilitação e aquisição de equipamentos, que permitirão a transição da operação do TMU para uma operação alicerçada em grua RTG, em linha com as melhores práticas internacionais, bem como a criação de uma plataforma logística externa, para permitir atingir um volume de tráfego objectivo de 700 mil TEUS por ano, suportado por um moderno sistema de gestão portuário.
O TMU do Porto de Luanda é uma infra-estrutura portuária que se dedica à operação simultânea de carga geral e contentores, possuindo um cais de 610 metros, com uma profundidade de 12,5 metros, tendo uma área de 181.070 metros quadrados com capacidade para movimentação de 2,6 milhões de toneladas anuais.


Em declarações à imprensa, no final do encontro realizado no Palácio da Cidade Alta, o coordenador do Conselho Económico e Social, Ismael Martins, disse que o Presidente da República acolheu, com agrado, as contribuições e prometeu pronunciar-se, na próxima quarta-feira, sobre os assuntos mais prementes abordados na reunião.

"Julgo que estamos a caminhar ao mesmo passo, nenhum mais rápido do que o outro”, frisou. O diplomata e antigo representante permanente de Angola junto das Nações Unidas disse terem apresentado ao Titular do Poder Executivo os problemas que tocam mais directamente a vida dos angolanos.

"O que estamos determinados a fazer é trabalhar com o Presidente para ir criando a Angola que todos almejamos”, frisou, adiantando que os conselheiros vão contribuir com sugestões que ajudem o país a desenvolver-se. Ismael Martins sublinhou que, deste Conselho, João Lourenço não vai ouvir o que gostaria, mas a realidade do país sobre os mais variados sectores, observado pelos membros do grupo.

O coordenador do Conselho Económico e Social garantiu que, no próximo ano, vai haver trabalhos mais concretos, para responder aos grandes desafios de que a economia nacional precisa. Acrescentou que a reunião de ontem, a primeira realizada com o Presidente, desde que o Conselho foi criado, em Setembro, permitiu ao Chefe de Estado inteirar-se sobre o trabalho realizado pelo grupo até agora.

O coordenador adjunto do Conselho Económico e Social para a Área Empresarial, Carlos Cunha, revelou terem apresentado seis subtemas que abarcam mais de 50 assuntos.

Disse estarem a trabalhar, afincadamente, sobre os mesmos e, quando estiverem concluídos, vão apresentar, por orientação do Presidente da República, à equipa económica do Executivo, para, juntos, debruçarem-se sobre os temas. Grande parte desses temas, segundo Carlos Cunha, estão ligados à agricultura, agropecuária, pescas, hotelaria e turismo, formação profissional, transportes, logísticas e emprego.

O encontro foi positivo e, dessa forma, dá vontade de continuar a lutar e de trazer os problemas reais, ressaltou o empresário Adérito Areias. Na visão da coordenadora adjunta para a Área Macroeconómica do Conselho Económico e Social, Laurinda Hoygaard, a reunião também ajudou a esclarecer o papel que os membros podem desempenhar.

Os temas sociais foram apresentados por Filipe Zau, na qualidade de coordenador adjunto do grupo para esta área. O académico disse terem sido escolhidos seis temas e, entre os quais se destacam a educação, formação, investigação científica e tecnológica.
Referiu ser necessário educar para o trabalho, cultura e cidadania. "São aspectos que consideramos necessários, do ponto de vista geral, a fim de avançarmos para o desenvolvimento e o bem-estar social”, aclarou Filipe Zau.

Durante a reunião, foi observado um minuto de silêncio em memória da conselheira Fernanda Azevedo, falecida recentemente.  
Em Setembro, depois de ter conferido posse aos membros do Conselho Económico e Social, o Presidente da República manifestou o desejo de contar com o saber e a experiência daqueles que o compõem para se encontrarem as melhores soluções para a situação difícil por que passa o país.

João Lourenço referiu, na ocasião, que as dificuldades que o país atravessa serão ultrapassadas se o trabalho for feito em conjunto, com optimismo e esperança em dias melhores.

João Lourenço garantiu que a "tempestade que o país enfrenta vai passar”, mas que a bonança só virá com o trabalho organizado e abnegado dos melhores filhos da Pátria, daqueles que procuram fazer bem o que sabem, colocando os seus saberes em prol do desenvolvimento económico e social do país.

COVID-19-O dado foi revelado pelo secretário de Estado para os Petróleos e Gás, José Alexandre Barroso, quando discursava, na terça-feira desta semana, durante a abertura da I Conferência sobre Cadeia de Valor do Sector de Serviços e Tecnologias da Indústria Petrolífera angolana, realizada por videoconferência.

Lembrou que o sector está a passar por um momento muito complexo, fundamentalmente, numa altura em que o país está a completar 45 anos de Independência, em que o sector dos Recursos Minerais e Petróleo e Gás tem vindo a desempenhar um papel importante para o desenvolvimento do país.

Disse que, à medida que a situação venha  a evoluir, a actividade vai voltando ao normal, estando neste momento em operação três sondas de exploração, dando a probabilidade de este número vir a aumentar nos próximos tempos.  Recordou que até à altura da Independência, o país tinha uma produção de petróleo que não atingia os 200 mil barris por dia, mas ao longo do tempo, este número foi ultrapassado, chegando a atingir perto de dois milhões de barris.

"Por força de factores alheios, incluindo o surgimento da Covid-19, o nível de produção tem vindo a baixar. Hoje, a produção é de 1 milhão e 280 mil barris por dia”, afirmou, para quem a redução do número de sondas de perfuração e os despedimentos de trabalhadores foram os principais prejuízos causados pelo impacto da pandemia da Covid-19 no sector de hidrocarbonetos.
 Lamentavelmente, disse o secretário de Estado, a pandemia da Covid-19 veio atrapalhar as contas, sublinhando que  há um conjunto de reformas a serem levadas a cabo, "mas por força destes constrangimentos, muitos projectos e iniciativas têm vindo a ser adiados. Entre outras, a situação mais difícil são os despedimentos de trabalhadores dos petróleos”, reconheceu.

O governante fez referência ao facto de Angola ter crescido a nível do sector, sublinhando que hoje o país é o segundo produtor de petróleo a nível da região africana, posicionando-se atrás da Nigéria. Antes do discurso de abertura, a conferência assistiu a intervenção de várias figuras de destaque a nível do continente africano. 

O  ciclo de intervenções do primeiro dia da conferência começou com o antigo ministro de Estado para  os Petróleos e Recursos Minerais, o nigeriano Emmanuel Kachikwu. Segundo este responsável, há a necessidade de existir maior cooperação entre os países produtores de petróleo africano, reconhecendo a capacidade técnica e humana dos referidos países numa área tão complexa e exigente, como é caso da indústria petrolífera.

Disse que há a possibilidade de haver melhorias no sector, a exemplo do que acontece em outros países. "Mas estas melhorias passam necessariamente por uma maior partilha de conhecimento entre os países do continente produtores, bem como deve existir trabalho em equipas, partilha de infraestruturas", disse Emmanuel Kachikwu.

Omar Ibrahim, secretário-geral da Organização dos Países Africanos Produtores de Petróleo (APPO), apoiou as palavras de Emmanuel Ibe Kachikwu. Omar Ibrahim insistiu na necessidade de haver partilha de conhecimentos, destacando, ao mesmo tempo, o contributo do sector petrolífero a nível do mundo, particularmente, nas economias. Objectivo da conferência
A I Conferência sobre a Cadeia de Valor do Sector de Serviços e Tecnologias da Indústria petrolífera angolana, promovida pela Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera em Angola (AECIPA), decorreu sob o lema: "Celebrando os 45 anos de Independência do Sector de Petróleo e Gás em Angola". A mesma teve início terça-feira 15 e terminou no dia 17.

 O evento teve como principal foco a cooperação e partilha de conhecimento, no sentido de garantir a manutenção das indústrias e dos negócios de forma rentável, contou com a participação de peritos de nível mundial. Com a realização da conferência a organização pretende contribuir para encontrar as melhores soluções para que as diferentes indústrias possam saber como continuar a reagir perante os actuais desafios e deste preparar o futuro. 

O  presidente da AECIPA, Bráulio de Brito, afirmou que vão continuar a receber  contribuições de como a cadeia de valores, em particular a de prestação de serviços e a indústria petrolífera no geral devem continuar a contribuir para o processo de diversificação económica de Angola, assim como ajudar no desenvolvimento profissional da força de trabalho.



Um cidadão de 40 anos foi detido segunda-feira, em flagrante, na cidade do Lubango, quando procedia à venda de certificados falsos de teste da Covid-19.
Detido, em flagrante, no Lubango, quando procedia à venda de certificados falsos de teste da Covid-19.
Em posse do suspeito foram encontrados vários certificados falsos com resultados negativos,  que comercializava a 15 mil kwanzas, quando o preço oficial varia de seis a 75 mil kwanzas, dependendo do motivo da viagem e do tipo do teste.
Segundo o porta-voz da Polícia Nacional na Huíla, inspector-chefe Luís Filipe Zilungo, o crime ocorreu na via pública, tendo os efectivos do Departamento de Ilícitos Penais frustrado o acto de comercialização. "Nós vimos que ele se fazia acompanhar de testes de Covid-19, atestados médicos e outros documentos, todos devidamente assinados e carimbados, mas a qualquer momento nos pronunciaremos para mais detalhes da investigação em curso”, apontou.
O indivíduo será presente ao Ministério Público para os procedimentos legais que se impõem, mas as diligências continuam para se apurar e determinar o envolvimento de outras pessoas.
O cidadão descartou o envolvimento de outras pessoas, explicando que achou a documentação abandonada nas imediações do Departamento de Saúde Pública e Controlo de Endemias e teria se aproveitado da situação. "Fiquei com os documentos por um período de três horas. Posteriormente  apareceu um jovem que quis saber onde é que se fazia teste de Covid-19 e eu prontamente disponibilizei-me em vender um no valor de 15 mil kwanzas.
Ele negou, mas dez minutos depois chamou-me para negociar e de repente chegou a patrulha de intervenção rápida que me prendeu”, frisou.

Angola é o maior produtor de banana em África há seis anos
Angola é o maior produtor africano de banana e sétimo no mundo com uma oferta de 4,4 milhões de toneladas, de acordo com a mais recente tabela do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Liderados pela Índia, com 29,7 milhões de toneladas, a China surge a seguir com 12,9 milhões do total de 88,5 milhões de toneladas de banana ao ano disponibilizadas pelos 10 maiores produtores mundiais.
Contudo, esta classificação de 2020, que reporta a produção de 2019, denota ligeira queda quando comparada às 115,7 milhões de toneladas de 2018, período em que a Índia também liderou com cerca de 26,6 por cento da oferta, seguida da China com 9,7 por cento, Indonésia (6,3), Brasil (5,8) e Equador (5,6) no top 5.

Segundo a FAO, a bana-na continua a ser fruta mais produzida e consumida no mundo.
Angola, particularmente, há mais de seis anos que se declarou auto-suficiente na produção de banana, com realce para as províncias do Bengo e Benguela. Nestas, projectos privados já exportam o fruto para países como Portugal, Zâmbia, Congo Democrático e estudam-se as vias para fazer chegar a fruta aos Estados Unidos, o maior consumidor mundial.

Os dados indicam que, em média, aproximadamente 25 por cento da produção mundial total de bananas e frutas tropicais tem origem na América Latina e no Caribe, com um volume de produção anual de aproximadamente 54 milhões de toneladas entre 2016 e 2018 (média de três anos). Com um consumo per capita total anual combinado de 55 quilogramas de banana e outras frutas tropicais, a região também é uma das principais consumidoras dessas frutas em todo o mundo.

Mais importante ainda, avançam pesquisas, as remessas de bananas e das principais frutas tropicais de fornecedores da América Latina e Caribe respondem por aproximadamente 75 por cento das exportações mundiais, com um volume médio anual total de 25 milhões de toneladas durante o triénio de 2016 a 2018. Destes, 80 por cento vai para os mercados dos países desenvolvidos, principalmente para os Estados Unidos e União Europeia.
Entre 2016-2018, estimou-se um valor total das exportações de bananas e das principais frutas tropicais da América Latina e do Caribe em cerca de 11 mil milhões de dólares, dos quais a banana e o abacate representaram 6 e 3,5 mil milhões, respectivamente.
Nova Agrolíder

Na reacção ao facto, o empresário José Macedo, da Nova Agrolíder, disse que os ganhos ainda são reduzidoss em função dos altos custos com a produção, embora haja a vanjatagem de permitir a arrecadação de alguma receita em divisas.
O empresário e promotor da tradicional "feira da banana” disse que a Nova Agrolíder produz, anualmente, cerca de 70 mil toneladas. Neste momento, explicou, exporta 1.200 toneladas para Portugal e Espanha e 160 para a África do Sul.

Carta de José Eduardo dos Santos cria ‘nuvem cinzenta’ ao processo
O ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, atribuiu ao então ministro de Estado e chefe da Casa Militar, Manuel Hélder Viera Dias “Kopelipa”, a responsabilidades sobre a forma como foi gerido o Gabinete de Revitalização da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA) que registou um desfalque de 98.141.632 de euros.
Numa carta de apenas dois pontos, chegada de Barcelona (Espanha), dirigida à Câmara Criminal do Tribunal Supremo durante a fase de instrução preparatória do processo judicial em que o ex-director do extinto GRECIMA, Manuel António Rabelais, é acusado dos crimes de branqueamento de capitais, peculato e violação de normas de execução do plano e orçamento, José Eduardo dos Santos escreve que "não tem nada que esclarecer porque a questão da estão do GRECIMA foi acompanhada pelo general na reforma Manuel Hélder Viera Dias”.
A carta, lida hoje na terceira audiência de discussão e julgamento de Manuel Rabelais e Hilário Santos, termina afirmando que "se mais esclarecimentos forem necessários Manuel Hélder Viera Dias também podia os fazer desde que não se trate de matéria de segredo do Estado.”
Lubango – O preço da gasolina e do gasóleo, nos municípios de Caluquembe e Caconda, províncias da Huíla, subiram acima dos cem por cento no mercado informal, nas duas últimas semanas, por falhas no reabastecimento dos postos de combustíveis.
A gasolina que estava a custar 160 kwanzas (AKz) passou para 750 e o gasóleo de AKz 135 para 400. 
Cada um desses municípios possui apenas um posto de combustível que recebe semanalmente três carregamentos de 90 mil litros, mas há 14 dias não acontece com regularidade, ou seja, receberam somente dois fornecimentos quando deviam ser seis.
A situação leva as bombas a funcionar no limite, guardando somente algumas reservas para serviços estratégicos, como hospitais e geradores públicos, deixando centenas de munícipes perfilados, alguns dos quais pernoitando na esperança de obter os derivados do petróleo.
Tal situação, influenciou também a alteração do preço da corrida do táxi nas duas circunscrições.
Marcos Abel, outro automobilista, afirmou que a situação fez disparar  o preço da corrida de táxi para o Lubango de mil para dois mil kwanzas.
Gabriel Matunto, moto-taxista em Caluquembe, disse que aguarda há seis horas para reabastecer a sua motorizada, mas não há explicações sobre o que realmente se passa.

Luanda – A companhia aérea asiática Qatar Airways começa a operar a partir desta segunda-feira, 14, a rota Doha (Qatar) / Luanda/Doha.
O voo inaugural tem chegada prevista para as 9h50 minutos, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, com o Boeing 787 Dream liner, de 254 lugares, 22 dos quais em classe executiva e 232 na classe económica.
De acordo com uma nota de imprensa da companhia chegada à Angop, nesta fase vai operar com um voo semanal, a segunda-feira.
A nota refere que está rota oferece opções de viagens mais flexíveis para o resto do mundo, através do Aeroporto Internacional de Hamad, com conexões em mais de 85 destinos na ÁsiaPacífico, Europa, Médio Oriente e América do Norte, por meio da companhia aérea Qatar Airways.
A  Qatar Airways adopta Angola como seu destino, pela primeira vez desde a sua fundação.
Os viajantes poderão beneficiar dos novos preços de bagagem até 46 Kg, para a classe económica, e 64 Kg, na classe executiva, em dois volumes.
No quadro da cooperação, os governos de Angola e do Qatar assinaram, em Setembro de 2019, durante uma visita do Presidente da República, João Lourenço, 6 acordos de cooperação bilateral em vários domínios.
Entre os acordos assinados destaca-se nos domínios dos transportes, que prevê o estabelecimento de ligações aéreas entre as capitais dos dois países, marítimo e portuário, cooperação técnica, comercial e económica e os protocolos para a isenção de vistos em passaportes diplomáticos e consultas politicas a nível bilateral.
A Qatar Airways é a companhia aérea de bandeira do Qatar.
A Qatar Airways voa para 151 destinos desde a América do Norte, Europa, Médio Oriente Oceânia, África, Ásia e América do sul.
É uma das seis companhias a possuírem as prestigiantes cinco estrelas da Skytrax pelo seu excelente serviço.


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